Alvarinho
A casta Alvarinho é uma das mais nobres castas brancas portuguesas. É uma casta muito antiga e de baixa produção, plantada maioritariamente na zona de Monção e Melgaço (Região dos Vinhos Verdes).
Nascida através do cruzamento das castas Petit Bouschet e Grenache, quando vinificada, surge com firmeza, taninos e muita cor. Acrescenta aos vinhos, volume, estrutura, concentração e enorme capacidade de envelhecimento. O Alvarinho proporciona vinhos com elevado potencial alcoólico, perfumados e delicados, com notas aromáticas díspares de pêssego, limão, maracujá, lichia, casca de laranja, jasmim, flor de laranjeira e erva-cidreira.
Aromas típicos
Pêssego
Limão
Maracujá
Líchia
Casca de laranja
Jasmim
Perfil
Tratamento
Temperatura
Sevir entre 10ºC e 12ºC
Tipo de copo
Branco
Decantação
Não é preciso
Adega
Guardar entre 3 e 5 anos
Harmonização
Antão Vaz
Nascida através do cruzamento das castas Petit Bouschet e Grenache, quando vinificada, surge com firmeza, taninos e muita cor. Acrescenta aos vinhos, volume, estrutura, concentração e enorme capacidade de envelhecimento.
Aromas típicos
Perfil
Tratamento
Temperatura
Sevir entre 10ºC e 12ºC
Tipo de copo
Branco
Decantação
Não é preciso
Adega
Guardar entre 3 e 5 anos
Harmonização
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Aromas típicos
Perfil
Tratamento
Temperatura
Sevir entre
Tipo de copo
Branco
Decantação
Não é preciso
Adega
Guardar entre x e x anos
Harmonização
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Aromas típicos
Perfil
Tratamento
Temperatura
Sevir entre
Tipo de copo
Branco
Decantação
Não é preciso
Adega
Guardar entre x e x anos
Harmonização
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Castas Brancas
Oferece vinhos tensos e vibrantes, de elevada acidez natural e perfil marcadamente mineral, vinhos frescos e com bom potencial de guarda. Aromaticamente discreta, privilegia os apontamentos de maçã verde, lima e limão, acompanhados por um carácter vegetal e uma mineralidade pungente. Em circunstâncias muito particulares, pode adquirir carácter tropical, recordado o exotismo do maracujá.
Os vinhos originados apresentam um caráter muito marcado pela fruta. Na boca mostra algum défice em frescura (pouco ácido), compensado com um excelente perfil aromático e grande persistência.
Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com maior protagonismo no Ribatejo e na Bairrada.
A produtividade elevada, bem como a versatilidade, precocidade e riqueza em compostos aromáticos, ajudam a explicar a popularidade. Por regra, os vinhos de Fernão-Pires devem ser bebidos jovens. Apresenta aromas cítricos maduros (laranja) e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.
Dá origem a vinhos de acidez firme e boa graduação alcoólica, encorpados, de aromas frescos e citrinos, com notas a pêssego e anis, com bom equilíbrio entre acidez e açúcar. Desfruta de boas condições para apresentar um bom envelhecimento em garrafa.
A flor de Loureiro é um dos principais descritores aromáticos desta casta, caracterizando-se ainda pela personalidade floral particularmente cristalina, com ênfase na flor de laranjeira, acácia e tília. As notas de maçã e pêssego relativamente comuns nos vinhos estremes.
Os vinhos anunciam, por regra, sintomas melados, no nariz e boca, vagas notas de cera e noz‑moscada, aliados a sensações fumadas, mesmo quando o vinho não sofre qualquer estágio em madeira. Os vinhos são tradicionalmente discretos, pouco intensos, razoavelmente frescos e medianamente complexos.
De origem duriense, esta casta estende-se por todo o Douro Superior. Apresenta cachos médios e bagos pequenos, de cor verde amarelada.
Os vinhos oferecem acidez viva e bem equilibrada, boas graduações alcoólicas, frescura e estrutura, características que a elevaram ao estatuto de casta promissora no Douro. Oferece notas aromáticas de acácia e flor de laranjeira, sensações vegetais e, tradicionalmente, uma mineralidade atrevida. Na boca apresenta uma acidez mordaz e penetrante, capaz de rejuvenescer os brancos do Douro Superior.
É uma casta entusiasmante nos aromas primários, oferecendo muita laranja e limão, sugestões de pêssego, melão, loureiro e flores silvestres. Contudo, tem tendência para oxidar rapidamente, perdendo a exuberância aromática inicial, obrigando a um consumo rápido.
Proporciona aromas discretos a pêssego, alperce, maçã e pêra madura, assistidos por agradáveis sensações a flor de laranjeira.
É nas ilhas da Madeira e Açores que a casta efetivamente prospera. Oferece uvas com acidez notável e açúcar razoável, utilizadas assim para os vinhos secos e generosos. Proporciona vinhos aromáticos e equilibrados, apresentando-se sob o estatuto de vinho meio seco.
É uma casta de boa qualidade e indicada para a produção de vinho tranquilo e de vinho do Porto. Apesar de pouco aromática, oferece um excelente equilíbrio entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos estruturados, encorpados e ricos em álcool.
Castas Tintas
É na região do Dão que a casta Alfrocheiro encontra o seu território natural. Presente em muitos dos vinhos da região, é considerada uma casta de elevada qualidade. O cultivo desta casta estendeu-se com sucesso às regiões do Alentejo, Ribatejo e à zona de Palmela. É uma casta bastante fértil e vigorosa, daí a necessidade da sua produção ser controlada, para que os bagos não percam qualidades, como a cor. É também importante controlar a vindima desta casta, pois apresenta uma maturação precoce e é bastante suscetível a doenças, nomeadamente à podridão.
Esta casta produz vinhos de cor muito intensa e com aromas que recordam flores silvestres, amoras maduras e especiarias. Por regra, dá forma a vinhos de taninos firmes mas delicados e estruturantes.
Nascida através do cruzamento das castas Petit Bouschet e Grenache, quando vinificada, surge com firmeza, taninos e muita cor. Acrescenta aos vinhos, volume, estrutura, concentração e enorme capacidade de envelhecimento.
Uma das poucas a ser plantada e valorizada nos dois lados da fronteira, é a casta ibérica por excelência. É uma variedade muito produtiva, vigorosa e proveitosa, com tendência para apresentar níveis de acidez baixa. Se o vigor for controlado, oferece vinhos com elegância e robustez, fruta farte e especiarias, num registo profundo e vivo.
Amada pela sua versatilidade, resistência e aprumo, oferece vinhos de enorme longevidade que envelhecem com garbo e segurança. Os vinhos têm a cor profunda, bons taninos, ligeira acidez e aromas a cassis, folha de tomate, especiarias e madeira de cedro.
É no Dão que a casta melhor se expressa, e onde se encontra melhor representada.
Esta casta, além de produzir generosamente, é também uma casta de maturação precoce. É bastante sensível ao míldio e à podridão. Os vinhos produzidos a partir da casta Jaen são essencialmente caracterizados pela sua cor intensa, baixa acidez e aromas intensos a amora, mirtilo e cereja. Apesar de ser uma variedade levemente rústica, proporciona vinhos macios e sedosos, que arredondam rapidamente, vinhos simples mas sedutores.
A casta Rufete é essencialmente cultivada nas regiões do Douro e do Dão, sobretudo nas sub-regiões de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Cova da Beira.
É uma casta produtiva e os seus cachos e bagos são de tamanho médio. É particularmente sensível ao oídio e ao míldio. Se atingir o tempo de maturação ideal, consegue produzir vinhos encorpados, aromáticos e capazes de permanecer muitos anos em garrafa.
Das castas estrangeiras presentes em solo nacional, é a variedade que melhor se adaptou ao clima rigoroso do Alentejo.
Os seus bagos são negros-azulados, e consagra frequentemente vinhos encorpados, ricos em matéria corante, e com elevada acidez e grande longevidade. Os seus aromas varietais lembram especiarias (pimenta-preta), violetas, frutos silvestres (groselha-preta, framboesa e amora-preta).
Desenvolve-se num ciclo vegetativo longo, proporcionando vinhos ricos em cor. Proporciona vinhos de corpo denso e estrutura firme mas, simultaneamente, elegantes. Por regra os vinhos sugerem notas florais de rosas, flores silvestres, amoras e esteva.
É uma casta nobre e muito apreciada em Portugal. A abundância dos aromas primários é uma das imagens de marca da casta, apresentando-se simultaneamente floral e frutada, sempre intensa e explosiva.
A Trincadeira é uma das variedades melhor adaptadas à secura e ao calor do Alentejo. Dá corpo a vinhos aromáticos e frutados, tendencialmente florais, por vezes com apontamentos vegetais quando a maturação é deficiente, ricos em cor e acidez, ligeiramente alcoólicos e com boas condições para envelhecer bem em garrafa.
É a casta tinta mais cultivada na região do Vinho Verde, oferecendo vinhos de cor intensa, vermelho granada, de aroma vinoso, onde se evidenciam os frutos silvestres (amora e framboesa), sendo o sabor igualmente vinoso, encorpado e ligeiramente adstringente.